segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Prémio MVP da DG/AAC 2007



O prémio MVP da DG/AAC 2007 vai, a nosso entender, para JOEL VASCONCELOS! Obtendo assim João Pita o lugar de segundo classificado e Paulo Fernandes o terceiro.

Joel fez, de facto, um excelente trabalho nas comemorações dos 120 anos, assinando assim, vaidosamente, o seu testemunho nas história da AAC. Excelente gestor de recursos humanos, foi o elemento chave na vitória de Paulo e apesar do constante desgaste físico e moral, foi incansável na campanha do projecto "Aceita o Desafio", motivando os muitos que o rodeavam nas diversas acções. Era capaz de estar, com o mesmo sorriso na cara, até às 4 ou 5 da manhã, pendurado no alto de um escadote, à chuva, a colocar mais uma faixa, e, no "dia seguinte", às 9h, a dar uma conferência de imprensa!
Não retirando nenhuma qualidade ou defeito ao Paulo, muitos são os que dizem que deveria ter sido ele o presidente, à parte das incompatibilidades que o impossibilitaram de se candidatar.

Poucos são, os que de valor se assemelham, detentores de tamanha humildade!

PARABÉNS JOEL!


João Pita
ocupa o 2º lugar, pela extrema dinâmica com que desempenhou as suas funções. Incansável no Observatório de Bolonha, Pita, foi um dos cérebros na construção do projecto vencedor.


Um jovem empreendedor e com futuro...

Paulo Fernandes, um presidente simpático, perdeu pontos por não ter conseguido preparar a sua sucessão e a continuidade do projecto. De resto, fez o seu dever da melhor forma que soube e conseguiu sempre gerir o seu mandato aperfilando-se como um membro, para todos, consensual.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Os refugiados do consenso



Hoje, na Juventude Social Democrata, vive-se um clima de consenso político que em nada é proveitoso para uma Democracia saudável. A actividade política nesta "jota" resume-se à divisão de poder e só em tempo de autárquicas - aí sim - se vê uma legião incansável de jovens, em torno de Carlos Encarnação, cujos efeitos se manifestam claramente no escrutínio eleitoral. Já o PS não tem tido essa fortuna, possivelmente, fruto dos candidatos que tem ultimamente apresentado. Parece que em tempo de autárquicas - até um pouco por todo o país - está na moda ser do PSD, mas aquando das legislativas está já na moda ser do PS.


Esta jota tem um pai - Eng. Leitão; pai esse que tem demasiados filhos e que num acto nobre, vai distribuindo a uma fila de poder, sopa aos seus petizes - ordenados hierarquicamente com uma malga na mão - baloiçeando-se entre as diferentes estruturas da JSD e da AAC. Sim porque ele tem sempre uma palavra a dizer em tudo!

É de extrema importância que os jovens sociais democratas não se refugiem no consenso político e que não tenham medo da discórdia! A juventude é a altura certa para isso mesmo! Para uma JSD interventiva na sociedade é de extrema importância haver pluralismo, (e até) conflito de ideias, debate e discussão porque só assim a formação política dos jovens pode ser feita.


Para pensar pela cabeça dos outros e acenar religiosamente a tudo o que é dito (internamente), temos já a Juventude Comunista Portuguesa...



sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Ao Anónimo, tipo homenzinho... ou tipo mulherzinha.. mas tipo Anónimo(a) na mesma:




Para que fique no registo: Este blogue é composto, como já mencionado, por três administradores de diferentes quadrantes políticos, com visões, por vezes, até diametralmente opostas que por razões afectas ao propósito da criação do blogue, mantêm o anonimato.


Este blogue está, infinitamente longe de ser um projecto para o que quer que seja e o nome "Illuminati" é meramente figurativo, tão secreto quanto o segredo da sua identidade.


Mas sim, gostamos de ler, gostamos de nos cultivar, e, alguns de nós também gostam de ler as deliciosas obras de Dan Brown e José Rodrigues dos Santos. Temos também uma visão europeísta, e, ao contrário de si e de outros, aproveitamos este espaço para debater assuntos de carácter internacional, entre muitos outros. Pensamos ser um bom rumo, para alguém quer se quer culto e com opiniões acentes e fundamentadas. Não como outros, que por aí andam a pregoar, fazendo umas citações porreiras, de uns gajos porreiros, mas cujos livros não leram. É contra os que vendem o seu ambiente de popularidade e aceitação na sociedade, para protagonizar suaves arrumos de ideias desfocadas que denominam de Projectos que cá estamos!


Infelizmente, no meio em que vivemos, existe um pressuposto intimidatório, patente na mentalidade das pessoas no que toca a diversidade de opiniões. Sempre que alguém entra em ruptura com o poder instalado, tem de sofrer consequências e represálias a todos os níveis. O diálogo foi esquecido e ser do contra significa estar de fora! Tudo é obscuro em vez de transparente! As pessoas se querem subir em qualquer estrutura, empresa ou seja lá o que for, têm de se render ao conformismo e fazer-se reféns dos intresses d'outrém.



E é para denunciar e criticar construtivamente flagrantes dessa natureza que cá estamos e partilhamos uma pontinha da capa do nosso anonimato consigo! ou devo dizer CONTIGO?


quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Porque atacam as nossas tradições?





Numa cidade cada vez mais desapoiada pelo Estado e com a dívida da Câmara Municipal do tamanho dum estádio, o percurso que tinha sido traçado desde o ínicio do século, como cidade de sabedoria e conhecimento, onde os pensadores da nossa pátria invariavelmente se fizeram, acabou.
Num contexto de globalização, Coimbra está a ficar para trás em relação a várias cidades a nível nacional e muito desta culpa é da comunicação social regional, que ao invés de promover a tradição da cidade, entra na nova onda sensacionalista e irremediavelmente atinge o pouco que ainda nos identifica.

Esta reflexão apoderou-se de mim hoje mais uma vez, após ter lido a notícia “Aluno ferido em praxe ficou paraplégico” no diário “as beiras”.
(Antes de mais, desejo as sinceras melhoras à jovem vítima deste infeliz acidente)

A notícia que, para quem não acompanhou ao longo do tempo a referida história, aproveita-se apenas para denegrir a praxe académica a título gratuito e em pouco atenta ás condições em que este acidente se deu. Verdadeiramente, o único motivo pela qual a praxe teve culpa foi de reunir um grupo de jovens.

No entanto, das 3 notícias que este diário publicou, 2 titulos faziam crer que a praxe foi o móbil deste acidente. Segundo sei, o jovem não era “caloiro” e nada fez contra a sua vontade. Para que foi chamada em atenção a praxe? Nada nestas notícias me leva a concluir que a palavra praxe deve estar no seu título.
Como diria Carnegie: “Todo o freguês prefere comprar a que lhe vendem” e que melhor assunto para esse propósito do que facilmente criticar a praxe numa cidade com tradicões académicas que milhares de pessoas ja vivenciaram e através dela se integraram?

Disse Soares Rebelo uns dias antes no mesmo jornal: “A tradição difere muito, naturalmente, de academia para academia, mas, quando existem abusos, isso não é praxe. Esta terá de visar sempre a integração do aluno, sem atentados à sua auto-estima e à sua integridade.”, visão que partilho com toda a convicção, sabendo que nem sempre o assim é; no entanto, aceito que desvios de comportamento são comuns em qualquer comunidade, porém aqui não foi o caso.

Assim, com a concorrência privada a aumentar, com o financiamento estatal a diminuir e com várias faculdades e cursos deveras desprovidos de qualidade, o nosso processo de rejuvenescimento da cidade tem de partir de todo o ambiente universitário que esta cidade, fugazmente, ainda consegue emanar.

Deste modo, e visando promover Coimbra como cidade, como centro de conhecimento, como musa inspiradora de canções e baladas, porque não nos juntamos e salvaguardamos o pouco de identidade que ainda nos resta? Identidade essa que se deve, em grande parte, às suas tradições académicas, que ainda hoje moram apaixonadamente no coração da grande maioria dos que por cá passaram e, espero, que perdurem nos que de cá ainda vão sair.




quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Será que há volta a dar?


Mudam-se os tempos, mantêm-se os vícios. A classe política passa por uma profunda crise de identidade. As pessoas não acreditam nos políticos. A política caiu no descrédito. O futuro desta classe não se avizinha fácil.


Perguntamo-nos até quando este descrédito? Quando é que irá aparecer alguém capaz de mudar o rumo? Olhamos para as juventudes partidárias, as que deveriam ter a capacidade para mudar, trazer irreverência ao debate político mas parece que vamos ter muito que esperar. Tudo se encontra na mesma. Os jovens entram para as juventudes partidárias e adquirem os vícios dos seniores.


Coimbra sempre foi uma escola política. Sempre criou políticos de referência nacional, como Mota Pinto, Fausto Correia, António Arnaut, Manuel Alegre, entre outros. Hoje Coimbra não foge à regra da tendência nacional. Pergunto-me onde estão as vozes que outrora elevaram Coimbra ao mais alto patamar da política nacional? Quando irão aparecer novas vozes que tenham a capacidade de voltar a elevar Coimbra?


As estruturas partidárias da região estão pouco representadas nos órgãos nacionais dos respectivos partidos, mostrando assim a total ausência destas vozes e os que estão, não se fazem ouvir (pelo menos no que se vê). É incrível como na direcção nacional do PS ou da JS não existe ninguém do concelho de Coimbra. E porquê?


Neste “submundo” partidário não se olha a meios para se atingir os fins. Usa-se tudo e todos para se vangloriar. Vemos a recente eleição de André Oliveira para a Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra. A JS/Coimbra “uniu-se” em torno deste militante. A concelhia e a federação tentam tirar partido dessa situação. Usam isso como bandeira e ninguém mais os poderá acusar de nada fazer. Mais um foi posto no seu “poleiro”. Com ou sem capacidade para isso, não me compete a mim julgar André Oliveira. Até pode ter os seus créditos, e espero que assim o seja para o bem da AAC. Mas o que mais me deixa estupefacto é a atenção dada pela JS a isto. A concelhia parece que foi eleita para isto, usando a estrutura e os seus meios para tal, e a distrital aproveita a “onda” e também quer colher proveitos disso.


Sim colher proveitos, porque a única coisa que se pode “orgulhar” a federação distrital da JS/Coimbra é a de ter eleito um deputado (mais um que conseguiu o seu “poleiro”). Não me parece motivo de orgulho para os jovens do distrito. Não se vê o deputado João Portugal a fazer nada de proveitoso pelos os jovens. Vemos este deputado como deputado da Figueira da Foz. Aparece nos jornais da região várias vezes por semana a visitar instalações nesta cidade e pouco mais. E os jovens do resto do distrito? Quem defende os seus direitos?


Ainda na concelhia jotinha, existe uma falsa unanimidade a dirigir os seus órgãos. João Tralhão, anterior presidente da concelhia, não teve a capacidade de manter um grupo unido, existente já há muitos anos, tentando manter os "seus" nos seus "poleiros", espezinhando para tal aqueles que antes o apoiaram. Tralhão e os "seus", são pessoas que não tiveram a coragem de ser fiéis às suas ideias. Pessoas que quiseram “olhar para o seu umbigo” e defender o seu “poleiro”, juntando-se a outras com ideias completamente opostas e com as quais sempre rivalizaram.


Outro exemplo que leva ao descrédito é a nomeação, em 2005, para adjunto do Governo Civil do militante socialista Paulo Valério. Onde está trabalho feito para alcançar este posto? Não se viu ainda capacidade neste jovem. Apareceu com o Projecto Contigo, fez uma ou outra actividade, foi a eleições, perdeu e atirou para a concelhia outra pessoa, para não se sujeitar a uma terceira derrota. No PS? Seguiu o caminho de Luís Vilar. Na JS nacional? Serviu-se dela para tentar candidatar-se à federação distrital da JS. Ganhou João Portugal com mais uma manobra aprendida com os seniores do PS.


Com “putativos” políticos como estes pergunto se há volta a dar na política quando os jovens já têm os mesmos vícios que os seniores? Será que alguma vez a classe política vai ganhar algum crédito?

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Cimeira UE-África



Decorreu, no passado fim-de-semana e em ano de presidência portuguesa, a cimeira que antecedeu a do egipto em 2000, que todos (principalmente os chefes-de-estado africanos) impacientemente aguardavam. Foram criadas condições, em vários domínios tais como as exportações ou relações diplomáticas, para os dois continente darem um passo em frente em matéria de cooperação internacional.


Todavia, esta cimeira foi marcada pela ausência do primeiro-ministro britânico Gordon Brown e por declarações controversas do presidente Robert Mugabe.


É essencial num mundo, por mais utópico que seja, sem guerras, em harmonia económica e energética, promover o diálogo aberto entre chefes-de-estado com uma menor periodicidade.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Eis que surge a 100ª Direcção Geral da AAC




A lista do finalista de Economia, André Oliveira, foi eleita por 2 terços dos votantes, porém, apenas 20% dos estudantes foram às urnas.

Numa lista que pretende unir a Academia, o jovem socialista apostou numa miscelânia de juventudes partidárias, onde PCP e Bloco de Esquerda não tiveram assento e os independentes, provavelmente, ficaram dissolvidos na abstenção.
Seguindo a lição do seu antecessor, reúne vários grupos (alguns conhecidamente em pé de guerra) e tenta criar um grupo forte e unido. Em eleições bem o pareceu, mas será que o conseguirá manter durante o mandato? Paulo Fernandes não o conseguiu.

A ilação que se tira destes últimos anos nas eleições para a Academia é que o espiríto de grupo de uma equipa, elevado e bem trabalhado em fase de campanha, tende a desaparecer com o decorrer do tempo, e, como frágeis castelos de cartas, colapsam, começando a guerra para ver quem constrói o próximo.
Logicamente, o maior prejudicado nisto é o comum estudante que, devido aos vícios das sucessivas Direcções Gerais, não pode usufruir devidamente da escola de vida que a AAC tem o dever de proporcionar. Por isso, descem votações e procuram-se uniões, ao bom velho estilo de Junta de Freguesia, onde se juntam todos os compadres e ninguém se entende.

Paralelamente, o estudante, a consumir “Bolonha” todos os dias, nem tempo tem para pensar em associativismo, desligando-se de ideais e causas que devem pautar a vivência irreverente de Coimbra, onde é dada oportunidade aos jovens de promover as suas ideias e de lutar por causas que em muito mudaram a própria História de Portugal.

Deste modo, a cada dia que passa, a AAC é mais uma Sociedade Anónima; desde certificações de qualidade, passando por lucros de 800.000 euros na Queima das Fitas ou frotas automóveis; até ao modelo de gestão, onde só tem assento quem possui um elevado número de acções, entendam-se, votos. Porém, aqui as acções não valem dinheiro e hoje em dia, numa organização onde todos olham para o seu umbigo, a inoperância crescente de vários membros das sucessivas DG’s é gritante.

Será que este modelo “corporativo” nos recentes projectos para a DG é o correcto para a Academia? Se o exemplo, certamente, não vem de cima, como poderemos sustentar a base?

A AAC, em todas as suas vertentes, tanto pedagógica, como cultural ou desportiva precisa de um apoio imenso por parte de quem a dirige. Não sendo isso salvaguardado, surge o prenúncio de ruptura, não só com os estudantes, mas também (e definitivamente) com as secções e organismos autónomos; o que no seu limite, terminará com tudo o que é a Académica e o que ela representa, tanto a nível regional, como a nível nacional e mesmo além fronteiras.

Em suma, em Coimbra nos dias de hoje, o associativismo de ponta a que nos habituámos esfumaça-se, dando lugar apenas a uma plataforma de acesso à vida política que em nada beneficia os sócios da Academia, servindo apenas os interesses de quem (supostamente) os representa e, provavelmente, “futuros heróis da iniciativa privada” e do capitalismo liberal para onde caminhamos.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Faça-se Justiça, Mesmo que Desabem os Céus




Este blogue surge, num enquadramento social e político, em que é premente uma intervenção de ruptura e denúncia, face ao rumo apocalíptico em que opera a classe política, nas demais faixas etárias, nos diversos elencos partidários e associações, por uma Coimbra que se quer credível e decisiva, com sustento numa matriz de valor ideológico.

É esta a convicção, que demove três fundadores que embora ligados a diferentes quadrantes políticos, se unem pelo mesmo ideal democrático a traçar uma bissetriz de demarcação, contra as perversões aparelhísticas e má gestão na divisão de poder, que pautam a triste forma com que se faz política nos dias de hoje.

Passadas três décadas da revolução dos cravos, o clima hoje vivido, um pouco por todas as classes é, em geral, de total alheamento e descrédito, numa dinâmica conformista face às questões que dizem respeito ao todo da nação. Os exemplos não são os melhores; é cada um por sí, auscultando apenas objectivos unipessoais. vejamos:

Temos uma AAC que, em pleno ano de implementação do processo de bolonha, é eleita por apenas 20% do eleitorado;

Uma JS/Coimbra que serve de aparelho estratégico para catapultar corridas aos corpos gerentes da DG/AAC, suspendendo o compromisso programático para com os militantes;

Um PS/Coimbra constantemente referenciado pela comunicação social por questões de natureza criminosa e com representatividade nula nos órgãos de maior instância do partido e no governo;

Uma direita que fugazmente luta pelo seu espaço político dizendo-se invadida por partidos de esquerda;

Uma comunicação social com total liberdade para ser parcial, que gere a sua actividade em função das audiências e onde são interrompidos ex-primeiros-ministros para se falar de futebol.


Creio ser tempo de parar e fazer um exercício de profunda reflexão, quanto ao papel dos partidos e organizações de hoje na sociedade. É urgente mudar os protagonistas, seleccionando-os pelo valor que lhes é conferido e não por questões éticas ou de estratégia aparelhística. É urgente modernizar a mentalidade das pessoas e devolver a esperança ao país.

Só assim, Portugal pode continuar a contar com a Coimbra de que sempre precisou!